Consumidores temem que compras online não cheguem até o Natal

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Quem deixa para comprar na internet na última hora sempre corre mais risco de chegar de mãos vazias à festa de Natal.


Compras onlineQuando o assunto são as compras de Natal, muita gente prefere a internet. É mais cômodo e não tem fila. O Natal é neste domingo (25). Será que ainda dá tempo? Tem site que garante a entrega, mas nem sempre dá certo.
Para se ter uma ideia, este ano o Procon de São Paulo registrou mais de 20 mil reclamações de consumidores que receberam os produtos atrasados ou nem receberam. De acordo com o órgão de defesa do consumidor, nesses casos o cliente pode até desistir da compra e receber do site tudo o que gastou.

Existe vitrine melhor que a tela do computador? A auxiliar administrativo Priscila Silva Santos. Ela se especializou em compras pela internet. Teve poucos problemas com entrega, mas está preocupada. Ela escolheu o presente da filha de 7 anos em uma loja virtual e teme que ele não chegue a tempo. “Vamos torcer para que chegue e dê tudo certo. Se não chegar, a mãe sempre dá um jeitinho”, comenta Priscila.

O comércio eletrônico deve movimentar R$ 2,6 bilhões neste Natal, o que representa um crescimento de 20% em relação ao ano passado, quando muitos consumidores não receberam suas compras a tempo.

Para dar conta das encomendas do Papai Noel, uma floricultura que vende para o Brasil todo aumentou em 20% o número de funcionários. As compras de Natal vão ser aceitas até as 12h do dia 24 para entrega na Grande São Paulo. Mas para o resto do país, por segurança, os pedidos vão ser encerrados nesta quarta-feira (21). Nesse ramo há 11 anos, o diretor Clóvis Souza sabe da importância de não deixar o consumidor sem presente.

“Nossa obrigação é entregar no período certo, na hora certa, até porque a gente trabalha com sentimentos – aniversário, aniversário de casamento ou nascimento. Então, não tem como deixar para o dia seguinte. A data é importante é hoje para pessoa. Não tem como deixar para o dia seguinte”, afirma o diretor da empresa Clóvis Souza.
As empresas têm de cumprir o prazo oferecido no momento da venda, mas o Procon de São Paulo já registrou esse ano cerca de 20 mil reclamações por entrega fora do prazo ou pior: por consumidores que não receberam o produto.

Quem deixa para comprar na internet na última hora sempre corre mais risco de chegar de mãos vazias à festa de Natal. Se você encontrar um site que garanta a entrega para o sábado, mas for surpreendido com a não-entrega, ainda terá tempo para desistir.

“Nas compras feitas fora do estabelecimento comercial, inclusive na internet, o consumidor tem sete dias para desistir e se arrepender do negócio ou da compra. Nesse caso, deve ser restituído a ele todos os valores pagos”, orienta o diretor-executivo do Procon de São Paulo, Paulo Arthur Góes.

Esta semana, a Defensoria Pública de São Paulo ajuizou uma ação civil pública contra uma empresa responsável por duas lojas virtuais. Ela foi acusada de vender produtos eletrônicos pela internet com preços abaixo do mercado e não entregar aos compradores. Foram mais de 13 mil reclamações. A defensoria quer que a empresa seja multada e obrigada a cumprir os contratos assumidos. Além disso, pede que as ofertas de vendas sejam imediatamente suspensas.

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