Comércio eletrônico já representa 33% dos negócios no varejo

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Do lado dos negócios, o comércio eletrônico tem contribuído na criação de novas oportunidades de negócios, na criação de estratégias competitivas mais efetivas, melhoria no relacionamento com os clientes e economia direta.

 

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A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta terça-feira, 19/04, os resultados da 13ª pesquisa Comércio Eletrônico no Mercado Brasileiro, realizada com 470 empresas, nacionais e multinacionais, de diversos segmentos e com atuação em diversos níveis no ambiente digital.
O estudo concluiu que o comércio eletrônico já representa 65,25% das transações B2B e 33,02% dos negócios feitos com o consumidor no Brasil. Com estes percentuais, a pesquisa aponta que o comércio eletrônico vem evoluindo no País e, mais que isso, a tendência é de crescimento, agora cauteloso em com foco no retorno efetivo dos investimentos.
De acordo com a pesquisa, ao longo de 2010 as empresas passaram a utilizar os meios eletrônicos de modo mais efetivo e alinhado aos seus processos de negócios. Na média, as empresas investiram 1,53% de sua receita líquida em comércio eletrônico. O percentual varia de acordo com o segmento: 0,48% na indústria, 1,44% no comércio e 2,21% na área de serviços.
Estes investimentos ainda são direcionados a aplicações básicas, como home page, email, troca eletrônica de dados, mas algumas utilizações inovadoras começam a surgir. Contribui para isso a evolução da estrutura pública de comunicações e o uso das redes sociais.
Em relação às utilizações, as empresas nacionais continuam utilizando o comércio eletrônico principalmente para os processos de relacionamento com os clientes, em processos de recebimento de pedidos, suporte a utilização e divulgação de informações. Na cadeia de suprimentos, a maior utilização ainda está na solicitação de suprimentos e envio de pagamentos.
Do lado dos negócios, o comércio eletrônico tem contribuído na criação de novas oportunidades de negócios, na criação de estratégias competitivas mais efetivas, melhoria no relacionamento com os clientes e economia direta.
Os números da Fundação Getúlio Vargas comprovam que a guerra tributária travada nos Estados – a incidência do ICMS – que causa uma divergência entre os demais estados contra São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, fica cada vez mais estratégica para os cofres públicos como o é, hoje, o setor de Telecomunicações.

Enviado por: Cristina Vieira Araujo Sa
Analista – Sebrae/DF

* Com informações adicionais sobre a guerra do ICMS da reportagem do Convergência Digital.

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