Consumidores acham que as redes sociais são mais seguras do que sites de e-commerce

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75% dos consumidores disseram que não iriam fazer negócios com um comerciante se tivessem dúvidas sobre as medidas de segurança do site

e-commerce redes sociaisUm novo estudo da ThreatMetrix, em parceria com o Instituto Ponemon, explora o sentimento do consumidor sobre a capacidade da indústria da web de proteger suas informações pessoais.

Os resultados apontam que os consumidores confiam mais em bancos, seguidos por cartões de crédito e processadores de pagamento, e redes sociais. O varejo on-line acabou ficando em último lugar na percepção dos clientes sobre a segurança de seus dados.

“Parece lógico que os consumidores tenham confiança maior na capacidade do setor bancário para proteger suas informações, pois os bancos têm a responsabilidade de proteger os fundos de seus clientes”, disse Reed Taussig, CEO da ThreatMatrix, empresa anti-fraude. “As redes sociais, no entanto, surpreendentemente trazem uma percepção de confiança maior para os consumidores quanto à segurança de seus dados do que o varejo. Isso representa um problema para a indústria do e-commerce, que se baseia em proteger transações on-line como fundamento do seu modelo de negócio”.

A pesquisa constatou que a percepção da capacidade de uma empresa para evitar a fraude pesa nas decisões de um consumidor on-line. 75% dos consumidores disseram que não iriam fazer negócios com um comerciante se tivessem dúvidas sobre as medidas de segurança do site. 88% disseram o mesmo de bancos, cartões de crédito e processadores de pagamento online, e 56% para as redes sociais.

“Bancos, varejistas de e-commerce, redes sociais e processadores de pagamento são alvos de fraudes”, disse Taussig. “Mas quando se pergunta sobre as transações de comércio eletrônico, os consumidores ainda são muito cautelosos sobre a segurança de seus dados. Bancos compreendem a importância de comunicar as medidas de prevenção de fraudes, o que as empresas de e-commerce também deveriam fazer. É o primeiro passo para aumentar o nível de confiança para um nível onde o consumidor esteja disposto a concluir uma transação”.

85% dos entrevistados da pesquisa disseram que os varejistas on-line, bancos, redes sociais e processadores de pagamentos devem ser mais agressivos na prevenção de fraudes e roubos de informações dos consumidores. Da mesma forma, 80% acreditam que estas indústrias devem aproveitar a tecnologia para melhorar a segurança de seus dados.

Fonte: ecommercenews

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